"Amo-te quanto és largo, alto e profundo.
Minh'alma alcança quando transportada.
Sente, alongando os olhos deste mundo.
Os fins do ser, a graça entressonhada.
Amo-te em cada dia hora e segundo,
A luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo,
Quanto o pudor dos que não pedem nada
Amo-te com o doer das velhas penas,
com sorrisos, com lágrimas de preces,
E a fé da minha infância ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, se assim Deus o quiser.
Ainda mais te amarei depois da morte.
(Elizabeth Barrett)
Li esse poema quando tinha uns 14 anos e nunca o esqueci, bem como o romance de Elizabeth Barret com o tambem poeta Robert Browning. Vale a pena ler a história deles.
Regina
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